Por Trás do Véu

sexta-feira, setembro 08, 2006


Autora: Esmie G. Branner
Tradutor: Marcelo Dias

Lançamento em Português: 2003

Categoria: Biografias

Detalhes do Produto:
Formato: 10,7x17,4
Número de páginas: 192
ISBN: 8534508056
Acabamento: Brochura

"Era uma manhã ensolarada de sábado... o dia em que estava certa que morreria". Com essas palavras, Esmie Branner começa a narrar uma história intrigante cheia de milagres modernos que aprofundará sua fé em um Deus que ainda intervém para livrar Seus filhos da destruição. Por trás do véu é um relato pessoal das lutas, oposição e corajoso triunfo de uma jovem mulher cristã que se apegou à sua fé em Jesus Cristo a despeito do abuso físico e mental de um marido muçulmano.

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Mil Cairão ao Teu lado

Autoras: Maylan Schurch , Susi Hasel Mundy
Tradutor: Marcelo Dias

Lançamento em Português: 2004
Categoria: Histórias
Detalhes do Produto:Formato: 14,0x21,0
Número de páginas: 192
ISBN: 8534508585
Acabamento: Brochura

Franz Hasel, um pacifista de quarenta anos, foi convocado e enviado para a Companhia Pioneira 699, a tropa de elite de Hitler que construía pontes na linha de frente. Em poucos anos, ele e sua família passaram por inúmeros perigos de vida. Enquanto milhares ao redor morriam como vítimas da guerra, eles foram carregados nas asas dos anjos - algumas vezes literalmente. Esta é a história verdadeira e tocante de uma família que escolheu ser fiel a qualquer custo e encontrou refúgio na sombra do Todo-Poderoso.

Link para a comunidade do livro: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2052835
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Surfe da Fé

quarta-feira, agosto 16, 2006

Revista Adventista - Espaço Jovem - Maio/2006
Marcelo Dias

Pessoalmente, sempre assumi que sou metropolitano. Sempre morei em cidades, e a maior parte do tempo, em grandes cidades. Portanto, alguns esportes litorâneos nunca foram apresentados para mim. O mais próximo que já morei de uma praia, foram os dois anos em que vivi na Califórnia, a uma hora de vários paraísos do surfe. Mas lá o oceano Pacífico é muito frio na maior parte do ano e isso servia bem de desculpa para não me envolver nessas aventuras. Se equilibrar, em pé, sobre uma prancha de surfe por exemplo, sempre esteve fora de cogitação.Portanto, a falta de oportunidades parecia aliar-se à falta de interesse.

Essa aliança, no entanto, começou a se enfraquecer em 2004, com o convite de alguns amigos a experimentar o esqui aquático em um lago de Massachusetts. A água nunca fora um mistério para mim, especialmente sem as ondas mais traiçoeiras do mar. Observando outros mais experientes, o desafio parecia pequeno – levantar-se da água, à medida que a lancha partia, equilibrando-se em pé sobre dois esquis e segurando o cabo preso à lancha que chegava a 35 km/h. Após alguns tombos, ali estava eu “andando sobre as águas” com relativa desenvoltura.

O próximo passo veio nas férias de verão deste ano, quando resolvi desafiar as ondas nas belíssimas praias de Santa Catarina. Ok, a prancha era de bodyboard, a versão do surfe em que você pratica deitado, o que faz o equilíbrio ser muito mais fácil (você não esperava que eu começasse pela mais difícil!) A empolgação era grande e a determinação também. A prancha e eu formávamos uma dupla e tanto -- muita confiança naquela peça aliada. O andar era de quem sabia o que ia fazer.

O primeiro passo foi nadar até o local onde as ondas estavam quebrando. Depois veio a hora de me preparar e esperar o momento certo de entrar na onda. Foram várias tentativas até eu começar a entender o momento certo de me posicionar na onda para poder dropar (o esforço incluiu até aprender alguns termos do esporte!).

Não muito satisfeito com o progresso obtido na água, decidi experimentar o que poderia fazer com uma prancha e as dunas de areia. Era a vez do esporte originado no Brasil, mas com nome em inglês, Sandboard. Agora foi mais fácil de ser impulsionado, afinal a força da gravidade fazia todo o esforço. O complicado era descer as dunas altas, em pé, se equilibrando (é verdade, existe a versão para quem quer ir sentado).

Após o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus “obrigou os Seus discípulos a entrar no barco” (Mat. 14:22) e irem para o outro lado do Mar da Galiléia. As pessoas estavam tão maravilhadas com o milagre da multiplicação a ponto de que elas acharem que Jesus tinha de ser coroado rei naquele momento, por isso Jesus decidiu por uma retirada rápida. Os discípulos cumpriram as ordens de Jesus mas “não haviam compreendido o milagre dos pães” e “o seu coração estava endurecido” (Mar. 6:52), principalmente o de Judas.

O “vento era contrário” e o barco era “açoitado pelas ondas” (Mat. 14:24), de forma que todo o esforço era em vão e já se encontravam a quatro ou cinco quilômetros (João 6:19) de onde deveriam estar.

Após horas em alto mar sem conseguir chegar ao destino, no meio da madrugada Jesus foi até eles, andando sobre o mar. Essa não era a primeira vez que Deus andava sobre as águas, mas curiosamente todos os discípulos (Mar. 6:50) pensaram que se tratava de um fantasma.
Jesus, então, procura a melhor e mais completa maneira de se identificar e diz: “Sou eu” (Mat. 14:28). Pedro toma a frente e desafia dizendo algo que soou assim: “Já que és Tu, manda-me ir contigo, por sobre as águas”.

Um milagre acontece. Pedro caminha sobre o mar, mas não por muito tempo. A força do vento o faz ter medo e afundar. Naquele instante Pedro utiliza as três palavras mais poderosas para um ser humano: “Salva-me, Senhor”.
Jesus o socorreu e ambos entraram no barco, quando, então, o vento cessou. E todos os discípulos o adoraram dizendo: “Verdadeiramente és Filho de Deus!”

Enquanto não chega a coroação final, Jesus tem uma ordem para cada um de nós: entrar no barco. Você e eu não temos a opção de ficarmos ancorados na orla do mar ou estirados à beira da praia. Como cristãos recebemos a mesma ordem que os discípulos receberam: entrar no barco e navegar. Quando Deus não faz as coisas da maneira como esperamos, é comum O confundirmos com fantasmas e até mesmo duvidarmos que Ele é o Messias.

Ter fé não é necessariamente andar sobre as águas, mas não duvidar de Deus e
convidá-Lo a entrar no seu barco. Pedro sabia nadar (João 21:7), mas não pode se
salvar.

Quem nunca se sentiu vencido pelo cansaço de remar contra os ventos espirituais contrários? Ou teve medo dos fortes ventos desta vida? Ao invés de ficar com o coração contrariado, fique com Jesus no seu barco (ou na sua prancha ou nos seus esquis); assim você fica com o verdadeiro Salva-Vidas, os ventos cessam e uma vida cheia de sentido se inicia.

A vida cristã pode se tornar uma grande aventura radical se você cultivar a fé nEle e deixar Jesus assumir o comando da sua vida.

The Caravan of Power Yields Pentecostal Results

terça-feira, agosto 15, 2006

The Caravan del Poder began its long journey in January 2003. Cars, vans, and trucks loaded with people eager to witness and with equipment to support the witness made up the caravan as it wound its way from the border of Bolivia to Crucero, the highest point in Peru. Crucero threw open its arms to wel­come the Adventists, and the mayor declared a holiday. More than half the population of the city turned up at the local stadium to celebrate the spiritual power that the caravan brought.

One of the principal leaders of the caravan was its main preacher, Alejandro Bullon, ministerial secretary of the South-American Division. He held meetings in 17 cities along the route of the caravan, and at times he had to speak three or four times a day. Assisting him were scares of other evan­gelists, pastors, and lay members. As the caravan concluded its journey, the power witnessed was Pentecostal in proportion: Between September 16 and 23, 10,534 people were baptized, nearly a third of them in the beautiful Huencalla beach of Lake Titicaca, others in the cold waters of Unocoya River, near Juliaca, the largest city in Peru. Compare this massive achievement of the Caravan of Power with the total baptisms for the same mission in all of 2002: 9,024 baptisms.

The Caravan of Power was not a one­person show. The Lake Titicaca Mission, headquartered in Puno, recruited and trained over 112,000 lay persons from every part of the mission territory for severaI weeks prior to the caravan's pass­ing through. The training included prayer ministry, Bible studies, preparing for discipleship, and identifying and using various spiritual gifts. Every church entity and department was involved in the adventure, including ADRA, the Odontomedical Clinic, and the Nuevo Tiempo radio network. In addition, 94 Adventist schools and colleges in the area, many pastors, Adventist youth vol­unteers, and 41 theology students lent their presence and support to the cara­van's evangelistic adventure.

The project took several months of organization and preparation, from the original vision conceived by the local mission administrators to its successful conclusion. The Union organization fully supported the venture. The local mission also recruited the assistance of an experienced professional team in public relations, and with their help the event received maximum exposure and promotion, secured support of civic and political authorities, and received press coverage. Thanks to this team, before the caravan arrived in a particular city, the entire city was made aware of it.

Incredible happenings
Right from the outset, the caravan witnessed so many incredible stories that whatever success we had in soul winning can be attributed only to the power and presence of the Spirit. Consider Limber Gavino, a music teacher at the state col­lege. Wanting to be part of the caravan but unable to move from his job, he chose to study the Bible where he was. He invited 35 of his students and five parents for intense personal Bible study. They all were baptized when the caravan passed through their place.

Carlos Carpio lives in Lima. After being invited by some friends to attend vespers, he joined a regular Bible study class. When he heard about the cara­van, he decided to be baptized along with his daughter, Edda, even though they had to travei 930 miles.

Pastor Agostin Ticona, part of the caravan staff, conducted baptisms every day of a week, and on one of them, the ceremony lasted from 6:00 p.m. to midnight. During that one week, he baptized 214 people.
At Choquehuanca there was a partic­ularly touching moment. In the early 1920s, the local priest tried to chase out the Seventh-day Adventists and their pastor. Now, when the caravan arrived, the mayor gave Pastor Bullon the keys of the city.

The last sermon and altar call were delivered in Puno, the state capital, to over 20,000 people at the local stadium.
Following that, the mayor requested that at least "one week promoting Christian values" be held every year by the Adventist church in that city, where the Adventists constitute some 12 per­cent of the population.

A venturesome project
"The impact of the Caravan of Power cannot be measured in numbers; it will have long-term consequences," exclaimed Melchor Ferreyra, president of the Peru Union, who actively partici­pated in the project. Ferreyra now wants to hold something similar in 2004 at national levei, christened Mega Impact: Mission Possible, and hopes to baptize 50,000 people by july.


The Caravan of Power was the most ambitious evangelistic campaign ever undertaken by the Adventist Church in Peru. The caravan focused on the Lake Titicaca Mission, whose territory embraces the state of Puno. Located on
the Peruvian plateau around Lake Titicaca, at an altitude of 13,100 feet, Puno has a population of one million. The four major cities-Juliaca, Puno, lIave, and Ayaviri-account for almost half of the country's population.
Adventism entered Peru through this state almost 100 years ago, and today it is the religion of 12 percent of its popu­lation. The Seventh-day Adventist Church is the second major church in the country, following the Catholic Church.
The Caravan of Power is integrated evangelism. It included people and pas­tors at all levels; it attracted church leadership and departments; it had a well-focused and time-framed organiza­tion. Above all it was many groups, multiple witnesses, cemented together to take the gospel from one end of the conference to the other-a steady stream of witnesses that formed the Caravan of Power.

Marcio Dias Guarda
Digital Media editor for the Brazil Publishing House, São Paulo, Brazil.
Ministry Magazine, March 2004

www.amizades.com.br

sexta-feira, agosto 11, 2006

Receitas para o Sucesso

sábado, julho 29, 2006

Já virou rotina! Quantas dietas diferentes você tentou seguir? Elas vêm e vão. Sempre tem uma dieta que está na moda. Todo mundo tenta; alguns vêem resultado, outros não. A maioria acaba concluindo que no final os resultados desaparecem e tudo volta a ser como antes. Da dieta do abacaxi à dieta Atkins, já se inventou de tudo!

A autora americana Ellen White escreveu, há mais de 150 anos, que são 8 os principais componentes de uma vida saudável: água em abundância, ar puro, exercício regular, exposição à luz solar, repouso adequado, alimentação saudável, confiança em Deus. De todos esses, a alimentação saudável possivelmente seja o mais complexo de se obter. Complexo, talvez, porque ninguém nasce sabendo como se nutrir com outros alimentos além do leite materno; pela variedade de alimentos disponíveis; pela infinita possibilidade de combinações e maneiras de preparação; pelos gostos individuais; pelas necessidades diferentes que as pessoas diferentes têm; pelas limitações que ainda existem no conhecimento da natureza, tanto do ser humano como das plantas.

O que fazer? Três refeições ao dia na lanchonete e não se fala mais nisso? Não! A alimentação exerce um papel fundamental em nosso comportamento e saúde. “Os que comem e trabalham com intemperança e irracionalidade, falam e agem irracionalmente. Um homem intemperante não pode ser um homem paciente. Não é necessário ingerir bebidas alcoólicas para ser intemperante. O pecado do comer intemperante, do comer com demasiada freqüência, do comer demais e alimentos ricos e não saudáveis, destrói a saudável ação dos órgãos digestivos, afeta o cérebro, perverte o juízo, impedindo o pensamento e a ação racionais, calmos, saudáveis.” – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 50.

Dr. Andrew Weil, médico e escritor de best-sellers como Eight Weeks to Optimum Health, apresenta 7 princípios que servem de guia para nossa alimentação.
1. Temos que comer para viver.
2. Comer é uma das principais fontes de prazer.
3. Comidas podem ser saudáveis e apetitosas ao mesmo tempo.
4. Comer é uma parte importante da interação social.
5. A alimentação reflete e define nossa identidade cultural e pessoal.
6. A alimentação é uma determinante da nossa saúde.
7. Mudar a alimentação é um método para tratar doenças e restaurar a saúde.

Numa era em que se fala tanto em combustíveis alternativos, a ciência continua a comprovar que no caso dos seres humanos não existe um “combustível alternativo”. A melhor dieta é a original.

“Deus forneceu ao homem abundantes meios para a satisfação de um apetite não pervertido. Estendeu diante dele os produtos da terra – bela variedade de alimentos agradáveis ao paladar, e nutritivos para o organismo. Dessas coisas nosso benévolo Pai celeste diz que podemos comer livremente. Frutas, cereais e verduras, preparados de maneira simples, livres de especiarias e gordura animal de qualquer espécie, fazem com leite ou nata, o regime alimentar mais sadio. Nutrem o corpo, e dão um poder de resistência e um vigor de intelecto não produzidos por um regime estimulante.” – Conselhos Sobre Saúde, págs. 114 e 115.

Quando estiver planejando a sua alimentação lembre-se de 3 palavras fundamentais: variedade, moderação e equilíbrio.

Qualquer que seja o seu objetivo na vida, a estrada para o sucesso passa, logo no seu começo, pela cozinha.

Fé Demais em Casa

Escola pública ou denominacional? Roupas da moda ou turbantes? Dieta especial ou feijoada e frutos do mar? Sexta, sábado ou domingo como dia santo? Abstinência do álcool ou beber socialmente? Transfusão de sangue ou não?

Esses são exemplos de escolhas que todos fazem em algum momento da vida. Decisões que, algumas vezes, são um pouco complicadas e exigem mais do que simplesmente uma opção por A ou B. Imagine então, quando em um lar, um cônjuge fez uma escolha e o outro, uma diferente.

Esta época do ano parece trazer desafios especiais para essas casas. O natal está chegando. Para os muçulmanos é o mês, Ramadan, de jejuar que concluiu com a festa sagrada do Eid al-Fitr esta semana. Os judeus acendem as últimas velas do Hanukkah nesta sexta. Domingo é o dia do Bodhi, a comemoração da iluminação do Buda. No lar, um cônjuge segue uma religião e o outro, outra. E os filhos?

A solução simplística e óbvia, que até parece um cliché para a geração atual, pode ser um acordo onde cada um “respeita” ou concorda em cada uma das decisões.

Parece que na realidade não funciona bem assim O que acontece nos lares? Resposta: divórcio.

A cacofonia proposital do título tem como propósito chamar a atenção para um artigo publicado pelo USA Today, um dos principais jornais dos EUA, esta semana, que divulga o resultado de uma pesquisa realizada em lares que abrigam mais de uma religião. Segundo o jornal, 22% dos lares americanos estão classificados dessa forma. Mas o destaque da pesquisa realizada pela ARIS (American Religious Identification Survey 2001) ficou por conta da descoberta que de todos os adultos americanos que têm filhos com alguém de outra fé, 10% estão divorciados, comparado com 3% para pais que compartilham a mesma religião.

Curiosamente o assunto tem chamado a atenção da imprensa devido ao número crescente de processos na justiça resultantes de conflitos nos lares devido a dificuldade de definirem a educação religiosa dos filhos. Casais, procurando evitar futuros conflitos, chegam ao ponto de preparar contratos pré-nupciais que incluem até a altura exata da árvore de natal.

O artigo ainda mostra o contraste de idéias entre grupos como o Dovetail Institute, que produz material para lares que procuram conciliar mais do que uma fé, e o InterfaithFamily.com, que procura demonstrar os benefícios de os pais escolherem uma religião para os filhos quando pequenos.

Na mente da maioria dos jovens adventistas em algum momento já passou aquele questionamento quanto ao envolvimento emotivo com alguém de outra fé. Vários tiveram experiências nesse sentido. Em cidades onde a comunidade adventista é pequena, isso ocorre ainda com maior freqüência. Com o raciocínio lógico de que muitas pessoas de outras religiões teriam um caráter melhor do que os próprios adventistas, jovens acabam aprovando essas aproximações.

A Bíblia no entanto é clara. Da mesma forma, os conselhos do Espírito de Profecia. E, obviamente, as outras fontes, como essas pesquisa, vêm a comprovar. Em nenhum momento existe o questionamento sobre o caráter das pessoas, mas o inevitável conflito existente entre duas religiões. Na verdade, o resultado pior pode não sobrar para você, mas para a sua geração.

Algo a se pensar!

“A Vida Não é um Ensaio”

Esse era o pensamento preferido do astronauta israelense Ilan Ramon, segundo o capitão da marinha Kent Rominger, presidente e chefe do departamento dos astronautas na NASA (National Aeronautics and Space Administration). O único estrangeiro na tripulação que participou da missão espacial mais recente e que terminou de forma trágica no último dia 1o.

De forma inesperada a missão STS 107 foi abortada 16 minutos antes de seu programado desfecho no Cabo Canaveral, Flórida. Segundo o website da NASA, a missão espacial tinha como objetivo mais de 80 experimentos que utilizavam a microgravidade como uma ferramenta fundamental e versátil para trazer novas idéias sobre o espaço e melhorar a vida na Terra. A missão ainda incluiu estudos sobre os fatores que controlam o clima na Terra.


Alguns de nós ainda lembrávamos das manchetes no dia 28 janeiro de 1986, data do último desastre dessa natureza, e a reação geral em face da impressionante explosão do ônibus espacial Challenger no momento de decolagem. Mesmo no Brasil o assunto foi comentado exaustivamente por vários dias, enquanto que as imagens inacreditáveis comoviam grande parte da população.

Aqui nos Estados Unidos, no último final de semana, a história se repetiu parcialmente com a notícia da desintegração do ônibus espacial Columbia quando sobrevoava o estado do Texas. O país parou para lamentar a morte dos 7 astronautas.

Sendo que os conflitos no Oriente Médio, por exemplo, registram quase o mesmo
número de fatalidades todas as semanas, por que esse acidente faz-nos refletir
tanto?


a)Porque envolveu a morte de 7 pessoas?
b)Por causa do “espetáculo visual” envolvido?
c)Porque a NASA tem um orçamento anual de $15 bilhões?
d)Porque essas pessoas representavam o orgulho e sonhos do mundo no espaço?
e)Todas as anteriores?


Provavelmente “E”, todas as anteriores e mais uma: consciente ou inconscientemente, missões espaciais como essa parecem reunir o melhor que a humanidade pode produzir na busca por respostas a mistérios que envolvem além do nosso próprio Planeta. (Isso lembra a Torre de Babel ou é impressão minha?) É como se indivíduos fossem escolhidos a dedo, se submetessem a treinamentos específicos, usassem os melhores equipamentos disponíveis e, por causa de um “detalhe” da natureza, tudo fosse em vão e a submissão humana a Deus estivesse em evidência mais uma vez.


No último e-mail enviado pela astronauta Laurel Clark do espaço, um dia antes do acidente, ela relata: “Olá, aqui de cima do magnífico planeta Terra. A vista é verdadeiramente inspiradora. Já tive algumas perspectivas incríveis: relâmpagos sobre o Pacífico, a Aurora Austral iluminando o horizonte visível com o brilho das cidades da Austrália na parte de baixo, a lua crescente se posicionando sobre a Terra, as vastas planícies da África e as dunas do Cabo Horn, rios desfilando por entre as altas montanhas, a linha contínua de vida que se estende da América do Norte, pela América Central e até a América do Sul.”


A brevidade da vida é mais uma vez trazida à tona assim como a soberania do Criador. O pensamento do primeiro astronauta israelense, Ilan Ramon, alerta para a importância de procurarmos o real sentido e a missão que temos no Grande Conflito.
Resta a cada um curvar-se perante a Sua glória e render-se inteiramente a Ele. A vida não é um ensaio, já é o espetáculo.