Receitas para o Sucesso

sábado, julho 29, 2006

Já virou rotina! Quantas dietas diferentes você tentou seguir? Elas vêm e vão. Sempre tem uma dieta que está na moda. Todo mundo tenta; alguns vêem resultado, outros não. A maioria acaba concluindo que no final os resultados desaparecem e tudo volta a ser como antes. Da dieta do abacaxi à dieta Atkins, já se inventou de tudo!

A autora americana Ellen White escreveu, há mais de 150 anos, que são 8 os principais componentes de uma vida saudável: água em abundância, ar puro, exercício regular, exposição à luz solar, repouso adequado, alimentação saudável, confiança em Deus. De todos esses, a alimentação saudável possivelmente seja o mais complexo de se obter. Complexo, talvez, porque ninguém nasce sabendo como se nutrir com outros alimentos além do leite materno; pela variedade de alimentos disponíveis; pela infinita possibilidade de combinações e maneiras de preparação; pelos gostos individuais; pelas necessidades diferentes que as pessoas diferentes têm; pelas limitações que ainda existem no conhecimento da natureza, tanto do ser humano como das plantas.

O que fazer? Três refeições ao dia na lanchonete e não se fala mais nisso? Não! A alimentação exerce um papel fundamental em nosso comportamento e saúde. “Os que comem e trabalham com intemperança e irracionalidade, falam e agem irracionalmente. Um homem intemperante não pode ser um homem paciente. Não é necessário ingerir bebidas alcoólicas para ser intemperante. O pecado do comer intemperante, do comer com demasiada freqüência, do comer demais e alimentos ricos e não saudáveis, destrói a saudável ação dos órgãos digestivos, afeta o cérebro, perverte o juízo, impedindo o pensamento e a ação racionais, calmos, saudáveis.” – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 50.

Dr. Andrew Weil, médico e escritor de best-sellers como Eight Weeks to Optimum Health, apresenta 7 princípios que servem de guia para nossa alimentação.
1. Temos que comer para viver.
2. Comer é uma das principais fontes de prazer.
3. Comidas podem ser saudáveis e apetitosas ao mesmo tempo.
4. Comer é uma parte importante da interação social.
5. A alimentação reflete e define nossa identidade cultural e pessoal.
6. A alimentação é uma determinante da nossa saúde.
7. Mudar a alimentação é um método para tratar doenças e restaurar a saúde.

Numa era em que se fala tanto em combustíveis alternativos, a ciência continua a comprovar que no caso dos seres humanos não existe um “combustível alternativo”. A melhor dieta é a original.

“Deus forneceu ao homem abundantes meios para a satisfação de um apetite não pervertido. Estendeu diante dele os produtos da terra – bela variedade de alimentos agradáveis ao paladar, e nutritivos para o organismo. Dessas coisas nosso benévolo Pai celeste diz que podemos comer livremente. Frutas, cereais e verduras, preparados de maneira simples, livres de especiarias e gordura animal de qualquer espécie, fazem com leite ou nata, o regime alimentar mais sadio. Nutrem o corpo, e dão um poder de resistência e um vigor de intelecto não produzidos por um regime estimulante.” – Conselhos Sobre Saúde, págs. 114 e 115.

Quando estiver planejando a sua alimentação lembre-se de 3 palavras fundamentais: variedade, moderação e equilíbrio.

Qualquer que seja o seu objetivo na vida, a estrada para o sucesso passa, logo no seu começo, pela cozinha.

Fé Demais em Casa

Escola pública ou denominacional? Roupas da moda ou turbantes? Dieta especial ou feijoada e frutos do mar? Sexta, sábado ou domingo como dia santo? Abstinência do álcool ou beber socialmente? Transfusão de sangue ou não?

Esses são exemplos de escolhas que todos fazem em algum momento da vida. Decisões que, algumas vezes, são um pouco complicadas e exigem mais do que simplesmente uma opção por A ou B. Imagine então, quando em um lar, um cônjuge fez uma escolha e o outro, uma diferente.

Esta época do ano parece trazer desafios especiais para essas casas. O natal está chegando. Para os muçulmanos é o mês, Ramadan, de jejuar que concluiu com a festa sagrada do Eid al-Fitr esta semana. Os judeus acendem as últimas velas do Hanukkah nesta sexta. Domingo é o dia do Bodhi, a comemoração da iluminação do Buda. No lar, um cônjuge segue uma religião e o outro, outra. E os filhos?

A solução simplística e óbvia, que até parece um cliché para a geração atual, pode ser um acordo onde cada um “respeita” ou concorda em cada uma das decisões.

Parece que na realidade não funciona bem assim O que acontece nos lares? Resposta: divórcio.

A cacofonia proposital do título tem como propósito chamar a atenção para um artigo publicado pelo USA Today, um dos principais jornais dos EUA, esta semana, que divulga o resultado de uma pesquisa realizada em lares que abrigam mais de uma religião. Segundo o jornal, 22% dos lares americanos estão classificados dessa forma. Mas o destaque da pesquisa realizada pela ARIS (American Religious Identification Survey 2001) ficou por conta da descoberta que de todos os adultos americanos que têm filhos com alguém de outra fé, 10% estão divorciados, comparado com 3% para pais que compartilham a mesma religião.

Curiosamente o assunto tem chamado a atenção da imprensa devido ao número crescente de processos na justiça resultantes de conflitos nos lares devido a dificuldade de definirem a educação religiosa dos filhos. Casais, procurando evitar futuros conflitos, chegam ao ponto de preparar contratos pré-nupciais que incluem até a altura exata da árvore de natal.

O artigo ainda mostra o contraste de idéias entre grupos como o Dovetail Institute, que produz material para lares que procuram conciliar mais do que uma fé, e o InterfaithFamily.com, que procura demonstrar os benefícios de os pais escolherem uma religião para os filhos quando pequenos.

Na mente da maioria dos jovens adventistas em algum momento já passou aquele questionamento quanto ao envolvimento emotivo com alguém de outra fé. Vários tiveram experiências nesse sentido. Em cidades onde a comunidade adventista é pequena, isso ocorre ainda com maior freqüência. Com o raciocínio lógico de que muitas pessoas de outras religiões teriam um caráter melhor do que os próprios adventistas, jovens acabam aprovando essas aproximações.

A Bíblia no entanto é clara. Da mesma forma, os conselhos do Espírito de Profecia. E, obviamente, as outras fontes, como essas pesquisa, vêm a comprovar. Em nenhum momento existe o questionamento sobre o caráter das pessoas, mas o inevitável conflito existente entre duas religiões. Na verdade, o resultado pior pode não sobrar para você, mas para a sua geração.

Algo a se pensar!

“A Vida Não é um Ensaio”

Esse era o pensamento preferido do astronauta israelense Ilan Ramon, segundo o capitão da marinha Kent Rominger, presidente e chefe do departamento dos astronautas na NASA (National Aeronautics and Space Administration). O único estrangeiro na tripulação que participou da missão espacial mais recente e que terminou de forma trágica no último dia 1o.

De forma inesperada a missão STS 107 foi abortada 16 minutos antes de seu programado desfecho no Cabo Canaveral, Flórida. Segundo o website da NASA, a missão espacial tinha como objetivo mais de 80 experimentos que utilizavam a microgravidade como uma ferramenta fundamental e versátil para trazer novas idéias sobre o espaço e melhorar a vida na Terra. A missão ainda incluiu estudos sobre os fatores que controlam o clima na Terra.


Alguns de nós ainda lembrávamos das manchetes no dia 28 janeiro de 1986, data do último desastre dessa natureza, e a reação geral em face da impressionante explosão do ônibus espacial Challenger no momento de decolagem. Mesmo no Brasil o assunto foi comentado exaustivamente por vários dias, enquanto que as imagens inacreditáveis comoviam grande parte da população.

Aqui nos Estados Unidos, no último final de semana, a história se repetiu parcialmente com a notícia da desintegração do ônibus espacial Columbia quando sobrevoava o estado do Texas. O país parou para lamentar a morte dos 7 astronautas.

Sendo que os conflitos no Oriente Médio, por exemplo, registram quase o mesmo
número de fatalidades todas as semanas, por que esse acidente faz-nos refletir
tanto?


a)Porque envolveu a morte de 7 pessoas?
b)Por causa do “espetáculo visual” envolvido?
c)Porque a NASA tem um orçamento anual de $15 bilhões?
d)Porque essas pessoas representavam o orgulho e sonhos do mundo no espaço?
e)Todas as anteriores?


Provavelmente “E”, todas as anteriores e mais uma: consciente ou inconscientemente, missões espaciais como essa parecem reunir o melhor que a humanidade pode produzir na busca por respostas a mistérios que envolvem além do nosso próprio Planeta. (Isso lembra a Torre de Babel ou é impressão minha?) É como se indivíduos fossem escolhidos a dedo, se submetessem a treinamentos específicos, usassem os melhores equipamentos disponíveis e, por causa de um “detalhe” da natureza, tudo fosse em vão e a submissão humana a Deus estivesse em evidência mais uma vez.


No último e-mail enviado pela astronauta Laurel Clark do espaço, um dia antes do acidente, ela relata: “Olá, aqui de cima do magnífico planeta Terra. A vista é verdadeiramente inspiradora. Já tive algumas perspectivas incríveis: relâmpagos sobre o Pacífico, a Aurora Austral iluminando o horizonte visível com o brilho das cidades da Austrália na parte de baixo, a lua crescente se posicionando sobre a Terra, as vastas planícies da África e as dunas do Cabo Horn, rios desfilando por entre as altas montanhas, a linha contínua de vida que se estende da América do Norte, pela América Central e até a América do Sul.”


A brevidade da vida é mais uma vez trazida à tona assim como a soberania do Criador. O pensamento do primeiro astronauta israelense, Ilan Ramon, alerta para a importância de procurarmos o real sentido e a missão que temos no Grande Conflito.
Resta a cada um curvar-se perante a Sua glória e render-se inteiramente a Ele. A vida não é um ensaio, já é o espetáculo.