Perguntas de Deus para Você

quarta-feira, dezembro 08, 2010


Autor: Troy Fitzgerald

Tradutor: Marcelo Dias

Lançamento em Português: 2010

Formato: 14,0x21,0


Número de páginas: 208

ISBN: 9788534513364

Acabamento: Brochura






Traduzi esta obra há mais ou menos dois anos. Foi uma experiência diferente das anteriores que se referiam a livros biográficos. Esta entrevista com Deus faz com que todos repensem a sua vida espiritual e, especialmente, formem um relacionamento mais próximo com Deus.

Neste livro, Deus faz muitas perguntas e espera respostas. Como você responderá a cada pergunta é extremamente importante. Qualquer um que já leu a Bíblia sabe que as perguntas de Deus transformam vidas e podem ter consequências eternas. Com espírito de oração, responda às perguntas que Deus lhe faz.

Para comprar, clique aqui.

Ordem, Ética e Progresso (Abr/10)

quinta-feira, agosto 19, 2010

“Em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” Mateus 7:12 (NVI)


O otimismo invadiu o Brasil. Talvez nunca na história da República, brasileiros e brasileiras tenham experimentado uma combinação de estabilidade econômica, projeção positiva no exterior e perspectivas promissoras. Recentemente a FGV (Fundação Getúlio Vargas) confirmou que essa fase dos últimos anos foi a de maior expansão da economia dos últimos 30 anos, condizendo com as ambições brasileiras de se tornar uma potência mundial.

Um índice, no entanto, parece não acompanhar o desenvolvimento do país. Em 2009, o Brasil ocupou o 75º lugar no CPI (Índice de Percepções sobre Corrupção) da Transparency International, atrás de países como Chile, Uruguai, Cuba, Macau, Tunísia, Butão, Romênia e Gana.

O cenário acelerado de mudanças bem como a alta competitividade no mercado impõe às empresas novos desafios e demandas. Produtividade, lucratividade e compromisso social são exigências rotineiras como requisitos básicos para a sobrevivência das organizações. E compor-tamentos antiéticos são, muitas vezes, o atalho escolhido para conciliar todas as expectativas. Sem conscientização e compromisso com princípios éticos, um delito leva a outro até, finalmente, formar uma cultura.

Nos Estados Unidos, 19º. lugar no mesmo ranking, uma pesquisa da empresa de auditoria KPMG apontou que 75% dos entrevistados disseram ter observado violações da lei ou das normas da própria empresa nos doze meses anteriores. Em torno de 50% afirmaram que se o público tomasse conhecimento do que estava acontecendo em suas empresas, perderia a confiança nelas. 61% declararam que a sua empresa não pune os indivíduos que violam as regras éticas e 79% desses não convidariam conhecidos ou amigos a trabalharem na empresa. Para 60% desse mesmo grupo, não existia nenhuma expectativa de que os clientes indicassem sua empresa para outros clientes.

Todas as grandes empresas sérias passaram a revisar suas estruturas de poder e políticas de incentivos, além de adotar e comunicar claramente normas de conduta ou um código de ética para orientar o comportamento dos que trabalham, incluindo níveis de gerência, e são parceiros delas, e com isso:

• Desenvolvem maior credibilidade no mercado em que atuam devido a relações de confiança mais estáveis e lucrativas com seus clientes, sejam internos ou externos;

• Atraem os melhores profissionais por criarem um ambiente de trabalho saudável e consequentemente mais produtivo; • Atribuem mais valor aos seus produtos ou serviços por tornarem positivas as experiências de compra ou venda nas transações comerciais; • Têm menos problemas de furtos, sabotagem, discriminações e depredação das instalações; • Minimizam riscos de escândalos que destroem carreiras e companhias;

• Gastam menos em processos e negociações trabalhistas.

• Garantem segurança e privacidade no uso de tecnologias.

Todo ser humano, consciente ou inconscientemente, tem princípios que orientam o seu julgamento ético. No Ocidente, o fundamento dos princípios éticos é a Bíblia. Mesmo aqueles que não se consideram religiosos, cresceram numa sociedade onde o certo e o errado é definido primariamente pelo Antigo e o Novo Testamentos.

A regra áurea é o mandamento ético mais conhecido da Bìblia, mas definitivamente não é o único. Eu destacaria três passagens: os Dez Mandamentos de Deus (Ex 20:3-17), os provérbios do sábio Salomão (Pv 6:16-20) e os conselhos do apóstolo Paulo (Fp 4:8).

Se existe um aspecto da nossa cultura que pode frustrar os sonhos brasileiros é essa falta de ética infiltrada nas várias áreas da sociedade--do governo à igreja, das empresas às organizações não-governamentais, das indústrias aos autônomos. Vamos redefinir o lado antiético do “jeitinho brasileiro” e, por que não, adotar a sabedoria bíblica milenar no ambiente de trabalho?


Marcelo E. C. Dias é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e professor de Teologia do UNASP, Engenheiro Coelho, SP. Formado em teologia e administração de empresas, concluiu o seu MBA na Califórnia, em 2003, e atualmente cursa o doutorado em teologia na Andrews University, Michigan, Estados Unidos.

Publicado na revista Destaque Empresarial.

Gestão de Diferenças (Jul/10)

“Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus” -- Mateus 5:9 (NVI)


Uma viagem recente ao Oriente Médio, a região mais conflituosa do Planeta, chamou a minha atenção para um assunto muito abordado em Administração de Empresas: gerenciamento de conflitos. Estimativas recentes apontam que gerentes gastam até 30% do tempo resolvendo problemas de relacionamento entre funcionários, que acabam causando estresse, frustração, ansiedade, reclamações, sabotagem, lesões, demissões e, consequentemente, baixa produtividade.

Essa é a parte menos atraente da administração. Se um gerente ignora completamente os conflitos, como se não existissem, mais cedo ou mais tarde, será forçado a lidar com um problema incrivelmente maior. Portanto, o primeiro passo é assumir uma perspectiva positiva, entendendo que desejos, necessidades e expectativas variam de pessoa para pessoa.

A atitude correta em relação aos conflitos contribuirá para descobrir e lidar com os problemas, concentrar-se no que é essencial, motivar outros a participar e, especialmente, ajudá-los a reconhecer e se beneficiar das diferenças. Lembre-se que diferenças são supostamente elementos positivos para criar diversidade.

O segundo passo, então, é olhar, além dos problemas na superfície, em direção às realidades histórica, emocional e espiritual que encontram-se na raiz de um determinado conflito, buscando as causas reais e as melhores soluções. É fundamental que o administrador compreenda as razões reais do problema para que a harmonia dos relacionamentos seja duradoura.

Claramente, não há um único jeito de lidar com todos os conflitos. Em cada situação, o profissional precisa decidir qual é o melhor tempo, lugar, tipo de comunicação e tom de abordagem para solucionar o problema.

Especialistas em gestão de diferenças identificaram estas cinco sugestões práticas para prevenir conflitos no ambiente de trabalho:

1. Expresse as suas expectativas de forma clara. Isso pode incluir revisões regulares das funções.

2. Busque intencionalmente formar relacionamentos com os subordinados.

3. Receba feedback regularmente e por escrito deles.

4. Conduza treinamentos básicos sobre como reconhecer e se beneficiar das diferenças dos colegas de trabalho.

5. Desenvolva canais ideais de comunicação entre a gerência e os funcionários.

Se conflitos interpessoais são tão naturais nos relacionamentos, é fácil entender porque a Bíblia menciona tanto questões que envolvem rancor, inveja, desobediência, integridade, autoridade, teimosia, traição, e como lidar com elas.

Eu sintetizaria os conselhos importantes da Bíblia nestes cinco pontos:

1. As causas dos conflitos estão nos motivos errados das pessoas, resultado da natureza humana pecaminosa, e deveriam ser submetidos a Deus (Tiago 4:1-3).

2. Nunca é necessário amplificar um conflito. Tente mantê-lo o mais restrito possível e entre o menor número de pessoas (Mateus 18:15-17). “Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas” (Provérbios 17:14).

3. Apesar de não podermos garantir que o outro lado aceitará a resolução, estamos obrigados a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance (Romanos 12:18).

4. Não há desafio em amar os amigos. As pessoas deveriam buscar, com a ajuda de Deus, amar os inimigos. “Ele faz nascer o Seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” e Deus é o nosso exemplo (Mateus 5:43-45).

5. O nosso maior dever é sempre buscar alternativas pacificadoras (Mateus 5:9).



Marcelo E. C. Dias é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e professor de Teologia do UNASP, Engenheiro Coelho, SP. Formado em teologia e administração de empresas, concluiu o seu MBA na Califórnia, em 2003, e atualmente cursa o doutorado em teologia na Andrews University, Michigan, Estados Unidos.

Publicado na revista Destaque Empresarial.

Recursos Complementares e Bibliografia para "Evangelizando com as Portas Fechadas" - Revista O Ministério

segunda-feira, março 29, 2010

Você pode fazer o download deste artigo em jpg nos seguintes link: página 9, página 10, página 11, página 12.

5 Princípios Práticos


Os espaços usados para adoração e ministério não surgem do acaso, devem ser desenvolvidos com intenção e planejamento. Poucas oportunidades de liderança na igreja têm o potencial de beneficiar a curto, médio e longo prazos como reformas e construções. Desenvolva essas questões com a sua igreja, com os líderes e com a comissão de construção, e convide-os a sugerir ideias para promover a centralidade de Deus na adoração e a aproximação dos vizinhos na ministração. No entanto, não perca o controle da situação e não se desespere: É impossível agradar a todos!

1. Caminhe pelas dependências da igreja em oração pedindo que o Espírito Santo o ilumine em relação às necessidades da igreja e estabeleça um programa com o ministério de oração pelos planos da igreja.

2. Lembre-se da sua primeira impressão ao assumir a igreja. É provável que naquele momento você tenha feito observações importantes quanto à estrutura da igreja.

3. Peça a opinião da sua esposa e outras mulheres da igreja. Homens e mulheres notam coisas diferentes e, normalmente, as mulheres são mais detalhistas.

4. Converse com profissionais da área de arquitetura, decoração, engenharia, manutenção, paisagismo, na igreja. Eles tem o famoso olho clinico.

5. Visite a igreja com um amigo que nunca tenha estado ali antes. Um visitante real da igreja possivelmente o alertará para aspectos despercebidos dos que frequentam o local usualmente. Considere utilizar a pesquisa de opinião disponibilizada na internet para este propósito.

”Não se deve permitir que a mente e o juízo de um homem se tornem regra em todos os casos em que se trata da construção de uma igreja. Abrange todo membro da igreja que possa levar responsabilidades, e o pastor não é o único homem que deve fazer essa obra. ... Esta é a lição que devemos aprender: buscar o parecer e o julgamento de nossos irmãos e não avançar sem sua opinião, conselho e cooperação.” Carta 49, 1900.


10 Aspectos de um Local de Adoração Apropriado
(Adaptados de 10 Simple Rules for Designing a Great Worship Space)


É importante que os detalhes sejam estudados e escolhidos com cuidado. Atualmente a maioria das Associações dispõe de profissionais que ajudarão o pastor, a Comissão de Construção e a igreja a decidir o momento e o estilo mais apropriado. Planeje cuidadosamente antes de começar a construção para que ela não demore mais do que dois ou três anos. Alguns dos efeitos negativos de uma construção parada pela metade ou que demora mais do que esse tempo são quase irreversíveis.

É possível que, entre os membros, também exista profissionais que possam dar valiosas contribuições. Se o projeto não for desenvolvido pela Associação, prefira arquitetos que tenham experiência com igrejas, de preferência, adventistas. Aaron Zephir trabalhou com três perguntas, na sua pesquisa, que podem ser úteis neste momento: Como os aspectos litúrgicos são reforçados e apoiados pela arquitetura? Como a estética comunica a cosmovisão da igreja? Como a dimensão ética (sustentabilidade, eficiência energética, etc) pode se tornar visível?

1. Teto alto. Tetos altos ajudam a criar a ideia de que o espaço é importante, estabelecer a noção de reverência e criar a acústica necessária para a música e a projeção da voz.

2. Simetria. Use espaços proporcionais para criar ambientes simétricos de adoração. O santuário, a plataforma, o púlpito, o batistério devem ficar em posição que a maioria da congregação tenha visão desobstruída. Use simetria na posição dos bancos também, levando em consideração a facilidade de acesso. Lembre-se que a igreja será utilizada para casamentos e funerais.

3. Cores. Use cores que criam interesse, favorecendo os tons pastéis claros. Nas paredes internas, os brancos, cremes e derivados facilitam a atmosfera de adoração.

4. Acabamento. Texturas, tecidos, revestimentos, ajudam a estabelecer o tom da adoração. Aproveite esses recursos para adicionar cor e “aquecer” o ambiente.

5. Arte. A igreja adventista utiliza poucas obras de arte mas, em alguns lugares, quadros são bem-vindos, bem como fontes de água, murais, mosaicos, etc. Talvez o recurso mais tradicionalmente desejado seja o vitral.

6. Iluminação. Escolha um projeto de iluminação que seja tanto funcional como decorativo. Lembre-se de que o lugar para onde a atenção deve estar voltada tem de ser o mais iluminado.

7. Paisagismo. Num país tropical como o Brasil, a integração da natureza no ambiente de adoração pode ser facilmente realizada. Existem diversas possibilidades, desde jardins internos até áreas verdes externas.

Obviamente na fase dos projetos a igreja deve analisar a condição e o compromisso com a manutenção após finalizada. Se a congregação não tiver condições de manter um determinado projeto, tanto financeiramente como em termos de compromisso voluntário, é melhor simplificar.

8. Móveis. Assim, como numa casa, os móveis fazem o ambiente. O estilo e cor devem combinar com o restante do projeto criando o ambiente de adoração. Conforto e qualidade no entanto têm que ser levados em conta porque influenciarão a experiência de culto na igreja a médio e longo prazo.

9. Áudio e Vídeo. Apesar de não ficar à vista, quando não funcionam, esses itens são facilmente percebidos e, muitas vezes, tornam-se, literalmente, um ruído na comunicação. Para esta parte, como para as demais, a consulta profissional é fundamental. Como o investimento nessa área costuma ser grande, acerte na primeira vez.

A tecnologia transformou a maneira como as pessoas se relacionam no século 21, principalmente através das redes de relacionamento. Os contatos são intermediados pela tecnologia. Ao usar os meios modernos de comunicação para expandir o impacto do seu ministério, como promover o encontro face a face? Como ser uma igreja encarnada usando tecnologias desencarnadas?

10. Acessos. Alguns dizem que o relacionamento de uma pessoa com a igreja se inicia quando ela sai de casa. Portanto, situações envolvendo o estacionamento, a recepção e o acesso também podem influenciar positiva ou negativamente. Uma prova de que normalmente não pensamos assim é o fato de raramente encontrarmos indicação de onde ficam os banheiros, pois simplesmente assume-se que todo mundo sabe. Imagine, então, a situação de alguém que visita a igreja pela primeira vez e não entende o sistema de unidades da Escola Sabatina. Ou não sabe qual é a porta pela qual ela deve entrar para ser o mais discreta possível e não aparecer repentinamente na plataforma!

Lembre-se de ser o mais inclusivo possível. Atente para as necessidades de deficientes visuais e físicos. A estrutura física da igreja, em si, pode não causar o crescimento na igreja, mas definitivamente é capaz de conspirar fortemente contra ele.

Por fim, jamais se esqueça do banheiro feminino e do berçário. Nas construções e reformas, procuramos dar atenção ao banheiro feminino, mas na inexperiência de não ser pai ainda, deixei o berçário de lado. Hoje entendo bem melhor os transtornos de estar em um local sem condições apropriadas para cuidar de um recém-nascido.



Pesquisa sobre Aspecto Físico da Igreja


Assinale todas as que forem verdadeiras:

Eu sou um...

_______ Membro da igreja

_______ Frequentador da igreja

_______ Visitante

_______ Cristão

_______ Interessado espiritual

_______ Evangélico

_______ Católico

_______ Ateísta

Quando você preencheu esta pesquisa?

_______ Culto de sábado

_______ Culto de domingo

_______ Culto de oração

_______ Culto Jovem

_______ Outro:________

1 = Discordo Completamente
2 = Discordo Parcialmente
3 = Discordo Ligeiramente
4 = Concordo Ligeiramente
5 = Concordo Parcialmente
6 = Concordo Completamente

_______1. Quando você chega e olha para a fachada da igreja, você se sente bem-vindo.

_______2. Você consegue identificar o estacionamento e o prédio facilmente.

_______3. Quando entra no prédio, sabe para onde ir.

_______4. Avisos pela igreja claramente conduzem você para onde quer ir.

_______5. Ao caminhar pela igreja, você se sente confortável.

_______6. O prédio aparenta estar em boa manutenção, limpo e arrumado.

_______7. A igreja aparenta estar atualizada e apropriada para a cultura de hoje.

_______8. Os vários espaços da igreja são apropriados para o seu uso. Por exemplo, você se sente bem-vindo na recepção e tem vontade de adorar no santuário. Liste os espaços aparentemente desconectados do seu uso.

_______________________________________________________________________

_______9. Baseado no que você vê, você acredita que se relacionará com outras pessoas aqui.

_______10. Se for a sua primeira ou segunda visita, está interessado em continuar frequentando esta igreja.

_______11. Por favor, descreva outras impressões sobre a igreja:

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Some os pontos e descubra a mensagem que as pessoas estão recebendo da sua igreja:

Total 50 – 60: "Bem-vindo, aqui é o seu lugar."

Total 40 – 50: "Provavelmente você é bem-vindo." Visitantes podem experimentar a sua igreja, mas é bom priorizar algumas reformas.

Total 30 – 40: "Talvez você seja bem-vindo." O tapete de boas-vindas está na porta de entrada, mas é o mesmo desde 1977. Ele está gasto!

Total 20 – 30: "Bem-vindo, se você for um dos nossos." É hora de mudar algumas coisas na aparência da igreja, mas também na saúde espiritual dela.

Total 10 – 20: "Mene, Mene, Tekel, Parsin" (Daniel 5:25). Talvez você precise pensar em um novo terreno ou numa reforma completa.


Bibliografia

1 Gary McIntosh, Beyond the First Visit: The complete guide to connecting guests to your church. Grand Rapids, MI: Baker Books, 2006, p. 8.


2 Tahiane Stochero, “São Paulo Ganha um Novo Templo Religioso a Cada Dois Dias”, O Globo (25/01/2009) http://oglobo.globo.com/sp/mat/2009/01/25/sao-paulo-ganha-um-novo-templo-religioso-cada-dois-dias-754136573.asp (acessado em 24/01/10).

3 Richard Kieckhefer, Theology in Stone: Church architecture from Byzantium to Berkeley. Oxford: Oxford University Press, 2004, p. 10.

4 Paul Lois Metzger, “Walls Do Talk”, Leadership (Outono, 2009), p. 21.

5 Mark A. Torgerson, An Architecture of Immanence: architecture for worship and ministry today. Grand Rapids, MI: W. B. Eerdmans, 2007, p. x.

6 Roy Allan Anderson, “The Supremacy of Worship”, Ministry (Julho, 1957), p. 5.

7 Ellen G. White, Review and Herald, Nov. 30, 1886.

8 Aaron M. Zephir, “God Is in the Details: Architectural Evangelism in South Baltimore” Tese de mestrado, 2005.

9 Moyra Doorly, No Place for God, São Francisco, CA: Ignatius Press, 2007, p. 1.

10 Márcio Dias Guarda, “A Igreja Precisa de Templos?” Revista Adventista (Março, 2000), p. 11.

11 Audrey Barrick, “Unchurched Prefer Cathedrals Over Contemporary Church Buildings” Christian Post (7/4/08) http://www.christianpost.com/article/20080407/unchurched-prefer-cathedrals-over-contemporary-church-buildings/index.html (acessado em 08/02/10).

12 James F. White em Protestant Worship and Church Architecture, citado por Mark Torgerson, p. 11.

13 O website oficial do Dr. Neville Clouten é www.nevilleclouten.com.

14 “Sacred Space, Shared Space”, Leadership (Outono, 2009), 28.

15 Bispo John A. T. Robinson em Making the Building Serve the Liturgy, citado por Mark Torgerson, p. 43.

16 White, Testemunhos Para a Igreja, Tatuí, SP, Casa Publicadora Brasileira, v. 6, p. 100. (1900).

17 White, Evangelismo, Tatuí, SP, Casa Publicadora Brasileira, p. 377.

18 Davis Byrd citado por Charles Willis em “Buildings Do Not Cause Growth, Architect Tells Church Leaders” http://legacy.pastors.com/RWMT/article.asp?ID=22&ArtID=692 (acessado em 24/01/10).

19 Gary Nicholson, Church Growth and Church Facilities, LifeWay church resources http://www.lifeway.com/churcharchitecture/downloads/growth.pdf (acesssado em 24/01/10).

20 Fenton Edwin Froom, “How Visible is Your Church?” Ministry (Agosto, 1960), p. 18.

21 Guarda, p. 12.

22 Christian A. Schwarz. Natural Church Development: A guide to eight essential qualities of healthy churches. Carol Stream, IL: ChurchSmart Resources, 1998, p. 27.

23 Paul G. Hiebert. Transforming Worldviews: An anthropological understanding of how people change. Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2008, p. 291.

24 White, Atos dos Apóstolos, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001, p. 37.

25 Carl H. Droppers, “What Does Adventist Architecture Say?” Ministry (Julho, 1975), p. 11.

26 146th Annual Statistical Report--2008, General Conference of Seventh-day Adventists, http://www.adventistarchives.org/docs/ASR/ASR2008.pdf#view=fit (acessado em 24/01/10), p. 24.

Excelente por Natureza (Jan/10)

sábado, janeiro 23, 2010

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças. – Eclesiastes 9:10

Se existe algo que eu concorde com Charles Darwin é o seu processo de seleção natural, quando aplicado ao mundo dos negócios em tempos de crise. Eu sei que ele provavelmente nunca pensou nesse uso generalizado e descontextualizado das suas ideias, mas a realidade é que, em tempos difíceis, só os mais aptos sobrevivem.

Pesquisadores de Taiwan publicaram os resultados dos seus estudos em 2008 apontando um novo sistema capaz de predizer o sucesso ou não de um empreendimento, baseado nesse modelo evolucionista (Ping-Chen Lin, Jiah-Shing Chen, A genetic-based hybrid approach to corporate failure prediction, International Journal of Electronic Finance). Uma série de variáveis são alimentadas num algoritmo que analisa o futuro financeiro da empresa baseado da sua aptidão.

Especialistas apontam que uma empresa “saudável” não possui necessariamente uma lista de valores, práticas e índices absolutos, mas sim características próprias que a condicionam para melhor operar na sua área. Eu gostaria de sugerir, no entanto, que existe uma característica que faz parte de todo empreendimento saudável e apto para operar e sobreviver a qualquer crise: excelência.

Mesmo com sinais de recuperação da economia mundial, o mundo dos negócios tem analisado cuidadosamente os erros e as fragilidades do sistema e das situações individuais, e procurado aprender e prevenir-se para as próximas ondas de desafios. Com as mudanças no panorama das empresas nos últimos 18 meses, hoje, as empresas estão sendo forçadas a investir em produtividade e eficiência para sobreviver. Melhorar os processos operacionais, de repente, tornou-se uma prioridade. Em muitos casos, a qualidade, independente da definição, torna-se a vantagem competitiva e o diferecial daquela empresa.

Joseph M. Juran definiu qualidade como “aptidão para o uso”. W. Edwards Deming disse que “controle de qualidade não significa perfeição, mas a produção eficiente que o mercado espera”. Philip B. Crosby entendia qualidade como “conformidade com os requisitos”. Armand Feigenbaum, pai do TQM (Total Quality Management) definiu qualidade como “as características totais que compõem um produto ou serviço de marketing, engenharia, produção e manutenção pelo qual o produto e o serviço em uso alcançarão as expectativas do consumidor”.

A onda da Qualidade Total cresceu após a Segunda Guerra Mundial, mas o conceito vem sendo discutido há muito mais tempo. minha sugestão, inclusive, é que a Biblia é o melhor manual de excelência.

Na primeira página do Gênesis, Deus estabelece o Seu padrão de qualidade ao finalizar a Criação e colocar o selo “Muito Bom” (Gn 1:31). Toda a atuação divina na história segue essa característica do Seu caráter (Dt 32:4). A Sua lei (Sl 19:7), o Seu amor (1Jo 4:18), Seu plano de salvacao (Jo 3:16), a vida de Cristo (2Co 5:21) são excelentes e o conselhos aos seguidores é para que reproduzam essa qualidade (Mt 5:48). Existe uma advertência clara no livro de Provérbios: “Quem é negligente na sua obra já é irmão do desperdiçador” (18:9).

Por isso a Biblia ensina que cada um deve buscar coisas irrepreensiveis (1Tm 5:7, 8) e até as palavras devem ser excelentes (Pv 8:6). Tudo quanto for feito, deve ser feito de coração, como ao Senhor (Cl 3:23). “Quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1Co 10:31). “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).

A Biblia, esse manual de qualidade, termina descrevendo, na sua última página, um Paraíso que supera todas as criações, invenções e imaginações humanas, e é excelente! A grande maioria da população brasileira, sendo cristã, nem mesmo precisaria de certificados de qualidade. Na verdade, Dr. Darwin, sobrevivem os que seguem a Deus.

Por Marcelo E. C. Dias - Revista Destaque Empresarial (Jan/10)